O Alastra Cultura consiste em um programa de formação cooperativa para o setor da música, especificamente direcionado ao RAP.
Oficina de Interpretação Textual
O primeiro dia de aula do III Alastra Cultura aconteceu entre chuvas e reportagem de televisão. 15 adolescentes e jovens compartilharam suas expectativas e histórias durante a Oficina de Interpretação Textual, ministrada por Paulo Bocão.
No nosso último dia da oficina de Interpretação de Texto, Paulo Bocão conduziu o público a realizarem uma série de apresentações de poemas produzidas pelos próprios participantes, nas fotos estão situações das preparações desse belo momento do III Alastra.
Clipping: JORNAL TVC
Recebemos a equipe do jornal da TVC no primeiro dia de atividade do projeto. Consideramos essa visibilidade importante pois condiz muito bem com nossa proposta: que os jovens negros sejam porta vozes de sua própria experiência de vida.
Roda de conversa: História do HIP HOP
Salve Dj Flip Jay essa roda de conversa foi para além do esperado, muito interessante saber sobre as várias contra narrativas de mitos do HIP-HOP e também trazendo para o nosso público as mais diferentes formas de se fazer o movimento, sem dúvidas uma grande tarde.
Roda de conversa: Produção de Palco
Foi nítido perceber que para o público presente, o trabalho de produção de palco realmente fica longe dos holofotes da produção cultural, muitos não sabiam que existia toda uma sistematização e hierarquização de trabalho que se tem anterior a qualquer espetáculo se tratando do palco. A educanda Isabelle Ribeiro também estranhou o porque de tantos nomes na língua inglesa que estão presentes neste nicho de trabalho, rider técnico, imput list, roadie, stage e etc. Por sua vez Coruja os explicam que devido esse tipo de trabalho ser bastante profissionalizado e mais valorizado em países como E.U.A, então eles lá acabaram desenvolvendo uma linguagem própria e assim influenciando a indústria cultural no restante do mundo.
Diante de tantas novidades sobre o que ocorre em um espetáculo, a hora mais esperada pelos presentes foi a apresentação minuciosa que os dois fizeram dos equipamentos de trabalho de um roadie; lanternas com sensor, afinadores de instrumentos de corda, mapas de palco, a as fitas coloridas para cada mapa de banda.
Musicalidade no RAP e Gestão de Carreira
O R.A.P possui diversas musicalidades que no entanto dialogam com tantos outros gêneros musicais, isso se repete em várias lugares do mundo, inclusive em Fortaleza. Para falar sobre, convidamos Jonas de Lima que esteve presente desde a fundamentação do projeto Alastra.
Incrível como uma roda de conversa pode começar a partir de um assunto comum a todos, quem nunca sofreu de bullying? Ou sobre violência física entre crianças na infância. O gancho foi dado, todos colocaram na roda sua visão de mundo (mesmo em construção) a respeito de outros temas também, esse momento foi essencial para nos conhecermos melhor, salve a sensibilidade de Jonas de Lima. Já adentrando no objetivo principal da roda que era conversar sobre Musicalidade no Rap, nosso convidado nos trouxe fatos históricos como; a entrada das colagens (samples) que os Djs trouxeram para dentro da cultura hiphop, e o momento em que o R.A.P passa a ser mais explorado pela indústria cultural. Inclusive houve uma passagem pelas métricas e como as notas se comportam no piano.
Já o Carlos Gallo nos trouxe um aprendizado sobre gerência de carreiras para artistas na periferia, para além das artes, nos contou que os trampos colaborativos é uma grande tecnologia social para realização de projetos para quem se encontra nesse perfil, e que seus efeitos só geram lastro positivo quando uma pessoa ajuda o projeto da outra e vice versa. Quando não se tem capital o trabalho colaborativo se torna um poderoso meio de produção cultural. Além de cuidados com saúde mental, onde todos deveríamos ficar mais antenados as essas questões que permeiam as lutas na periferia.
Guilherme Carvalho nos contou como criou o conceito da 4town Street Wear partindo do empoderamentos estético do que a juventude periférica se identifica, e também causou uma grande euforia entre os participantes sorteado peças de sua empresa. Sem dúvidas que esse foi um dos dias mais densos do Alastra nos últimos anos. Salve amigos, gratidão a todos pela presença.
Oficina: Produção de Beat
Com a expansão do mercado fonográfico que gira em torno do R.A.P uma função foi fundamental, a da Produção de Beat, que ganha cada vez mais espaços de trabalho e expressão artística. E nesta oficina contamos com a presença de @doixton e David, dois profissionais da cena de Fortaleza, que vão esmiuçar um pouco dos programas que usam e falar um dos trampos que vêm desenvolvendo.
Oficina: Performance de Palco
Durante dois dias tivemos a oficina de Performance de Palco, com @vanessiagomes que já tem uma trajetória imensa em sua vida, desde os palcos as ruas, em suas apresentações em seu grupo Teatro de Caretas. No Alastra era a Performance de Palco, através de pequenos jogos e brincadeiras, de vídeos de clipes, ela trouxe um pouco de como se organizar e como se comporta no palco, como fazer uma boa performance enquanto canta sua música. Além disto, através dos jogos, e das conversas vimos a importância da atividade também como um meio de fortalecimento de laços entre os participantes onde elevou cada vez mais a essência e mostrando cada vez mais a importância para da performance de palco para o artista. Gratidão Vanessia, tamo junto!
Oficina: Produção de Show de Rap
Durante dois dias tivemos a oficina de Performance de Palco, com @vanessiagomes que já tem uma trajetória imensa em sua vida, desde os palcos as ruas, em suas apresentações em seu grupo Teatro de Caretas. No Alastra era a Performance de Palco, através de pequenos jogos e brincadeiras, de vídeos de clipes, ela trouxe um pouco de como se organizar e como se comporta no palco, como fazer uma boa performance enquanto canta sua música. Além disto, através dos jogos, e das conversas vimos a importância da atividade também como um meio de fortalecimento de laços entre os participantes onde elevou cada vez mais a essência e mostrando cada vez mais a importância para da performance de palco para o artista. Gratidão Vanessia, tamo junto!
Oficina: Produção Cultural
Como proposta da oficina, alem de tecer ideias sobre a produção cultural do bairro onde mora (Goiabeiras), Emília Andrade adentrou no tema comunicação de eventos culturais e apresentou ferramentas disponíveis online para quem está precisando de uma mãozinha na comunicação do seu evento e não tem condições de arcar com custos altos que requer essa função. No fim da aula, todos apresentaram seus cartazes desenvolvidos afim de comunicar um futuro evento que irão realizar. Satisfação @emiliatijubina!
Oficina: Fotografia
Momento histórico do projeto @alastracultura que inaugurou a primeira atividade de formação na @bibliotecaadianto, que está em construção e tinha que ser com @valberfirmino chapa satisfação total. E em breve estaremos publicando as novas datas para a oficina de Fotografia de bolso.
Oficina: Vídeo
Como bem sabemos, carregamos armas de grande alcance todos os dias, se não observarmos com atenção elas atiram no nosso próprio pé, mente e coração. Achou que estava falando de pólvora, chumbo e gatilho neh?! Até que esses elementos devem estar de certa forma na combinação do que geral chama de “smartphone”, ou para tantos, só celular mesmo. Esse poderoso mecanismo pode ser sim utilizado para provocar mudanças ou resistências culturais, não só pra ligar (pras e pros) brodin meter os levante não, ou combinar de fechar a rua depois do exército meter 80 TIROS em alguém, e até mesmo ligar pros amores depois daquela greve naipe “Para o Brasil Todo”.
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Descobrimos hoje, com o nosso chapa @severinovoador diversas manhãs de produção audiovisual usando a câmera do celular. E assim como o RAP, independente do equipamento a melhor ferramenta é a criatividade, as melhores munições sempre serão as boas narrativas. Em breve vamos disponibilizar os trampo desses mais novos poetas do audiovisual.
Oficina: Poesia Marginal
Se você nunca sofreu repressão por simplesmente falar, se vestir ou movimentar o corpo como as pessoas que têm a mesma origem que a sua fazem, pode ter certeza você é um privilegiado. O corre aqui é de mil grau, ultrapassa as pautas de produção técnica da cultura de estado, o III @alastracultura faz inflamar uma autoestima antes contida apenas na reprodução cultural branca, é nosso maior desafio que isso seja contínuo e nesse dia o poeta Jardson Remido, colocou toda sua práxis com o tema Poesia Marginal para missão de compartilhar ideias, saberes e vivências.
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O Foi Sal, tá rocheda, faz teu nome, mete as caras pvt, estão entranhados na nossa vida, tanto quanto seus significados e isso não deve ser motivo de piada para nenhum outro que não vivencia esses sentidos de maneira orgânica. E tudo isso é matéria de pesquisa e estudos para a impulsão de novos imaginários realizada por @marginal.influencia.
Oficina: Grafiti
Já é com saudades mil que finalizamos nossa formação. Nessa oficina de grafite, elemento fundamental para a cultura hip-hop assim como o rap, percebemos que essa linguagem amplia a noção poética principalmente das nossas periferias, deixando os muros um tanto quanto menos separatistas. Nesta oficina @wanderson_barney falou sobre princípios básicos, e convidou a turma para fazer um mural onde todos deixaram registradas suas marcas no muro da nossa Biblioteca Adianto. Gratidão meu bom, em breve é nois denovo.
3ª MOSTRA ALASTRA CULTURA
Esse evento simbolizou o encerramento de uma formação gratuita na linguagem do RAP que começou no mês de março e terminou na Mostra III Alastra Cultura, realizada no Cuca Barra .
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O ALASTRA CULTURA encerrou a sua terceira edição, depois de realizar oficinas e rodas de conversa todas voltadas para a temática que envolve a cultura do RAP.
Durante esses meses, a gente aprendeu sobre Elaboração Textual, Consciência Musical, História do RAP, Performance de Palco, Vídeo Poesia, Produção Cultural, Fotografia de Bolso, Grafite, Produção de Beat, Produção de Palco e Poesia Marginal.
Série "ALASTRA 6x"
São 06 artistas da música, 06 histórias de vida e 06 visões de mundo. @igor_seek , @wanderson_barney , @_realgameboy , @emanuelc.ribeiro , @negogalloveterano , @coromc . Todos passaram pelo Alastra Cultura. Agora, nessa websérie "6x Rap", eles vêm dar a ideia de como é o projeto e da força do RAP na vida de cada um.
“Você não foi feito para fazer só uma coisa, você foi feito para fazer várias...” Thomas Igor que seja sempre assim sua caminhada, repleta de diversos motivos para seguir. Esse foi só o primeiro de seis episódios do ALASTRA 6x
“Pra mim o rap é um desabafo, ele é aquilo que a minha alma quer botar pra fora, que eu só consigo fazer isso em forma de palavras!” SKEPZ são graças a esses desabafos que a periferia tem horizontes firmes para seguir na luta, nunca desista man você é parte importante desse movimento, um forte abraço, somos gratos por ter tido sua presença no projeto.
“Por que a gente escreve sobre sofrimento, sobre batalha, sobre conquista e sobre vitória! ” Barney que suas palavras continuem sendo ouvidas sejam elas falando de qual sentimento for. Foi muito massa ter você com a gente!
“Pra mim o primeiro Alastra foi uma experiência assim de muita construção pessoal a minha mesmo, por que eu nunca tinha passado pela a experiência de transmitir um conhecimento que adquiri só, porque eu nunca tive a experiência de passar por um curso de produção musical, de edição de utilizar essas plataformas de edição áudios e eu aprendi tudo só; já o Alastra ele me possibilitou com que eu transmitisse esse aprendizado que eu tive só, pra algumas pessoas que não ia ter capacidade ou não ia ter condição de entrar num curso, além de ser difícil e é bastante caro, quando aparece né” CORO Mc o Alastra é desses projetos que nos coloca para experimentar nossos limites, sem dúvidas aqueles momentos iniciais que você chegou junto nos renderam frutos, bons frutos que já estamos colhendo. Pra frente man, esse ano é nois denovo!
“Rap não deixa de ser música né? Mas pra gente que vem da favela mesmo, Rap tem significado que é resistência.” Emanuel Ribeiro. Quem realiza o Alastra Cultura ou outro projeto responsavelmente envolvido nas periferias, segue sendo linha de frente contra essas ações terríveis que nos vem sendo impostas a tantos séculos. Salve man, que além da crítica o Rap continue sendo música para inflamar nossos corações, mentes e corpos.
“Não é aquela coisa do RAP feito no apartamento, sabe? no lobe, que desce para a piscina que vai para a área de convivência não, a gente tá vivendo esse país, a gente tá vivendo esse país mesmo, a gente tá vivendo o nordeste nesse país duma maneira muito intensa” Carlos Gallo . Por um RAP que der conta de contrariar as imposições sociais e que subverta a lógica da padronização cultural, salve man, o Alastra sem sua contribuição não andaria um centímetro, vamo que vamo!
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